terça-feira, 26 de fevereiro de 2013



Decálogo sobre o silêncio de Bento XVI
  1. O silêncio é parte integrante da comunicação e, sem ele, não há palavras densas de conteúdo...
  2. No silêncio, escutamo-nos e conhecemo-nos melhor a nós mesmos...
  3. É no silêncio, por exemplo, que se identificam os momentos mais autênticos da comunicação entre aqueles que se amam: o gesto, a expressão do rosto, o corpo enquanto sinais que manifestam a pessoa...
  4. No silêncio, falam a alegria, as preocupações, o sofrimento, que encontram, precisamente nele, uma forma particularmente intensa de expressão...
  5. Do silêncio, deriva uma comunicação ainda mais exigente, que faz apelo à sensibilidade e àquela capacidade de escuta que frequentemente revela a medida e a natureza dos laços...
  6. O silêncio é precioso para favorecer o necessário discernimento entre os inúmeros estímulos e as muitas respostas que recebemos, justamente para identificar e focalizar as perguntas verdadeiramente importantes...
  7. Nas diversas tradições religiosas, a solidão e o silêncio constituem espaços privilegiados para ajudar as pessoas a encontrar-se a si mesmas e àquela Verdade que dá sentido a todas as coisas...
  8. O Deus da revelação bíblica fala também sem palavras: “Como mostra a cruz de Cristo, Deus fala também por meio do seu silêncio...”
  9. Se Deus fala ao homem mesmo no silêncio, também o homem descobre no silêncio a possibilidade de falar com Deus e de Deus...
  10. Silêncio e palavra são ambos elementos essenciais e integrantes da ação comunicativa da Igreja para um renovado anúncio de Jesus Cristo no mundo contemporâneo.

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